Venham mais 3!(dias)
E o
Rock in Rio vai já a meio. Depois deste fim-de-semana ter marcado a estreia deste festival por terras lusas, é altura de fazer um balanço.
Paul McCartney deu início ao certame, sendo a única presença no Palco Mundo na 6ª feira. Podemos até nem gostar, mas este músico é uma figura incontornável. No concerto de estreia em Portugal, Paul McCartney deixou o público com um brilhozinho nos olhos.
No sábado, os reis foram Ben Harper e Peter Gabriel. Ben Harper conseguiu ser o primeiro a levar o público ao rubro, demonstrando que os concertos que dá por cá são sempre uma festa. Merece un destaque pelo clima de paz que proporcionou (relembre-se o lema do Rock in Rio...). Já que se fala em paz, de realçar foi também a intervenção de Peter Gabriel contra a Guerra no Iraque. De resto, foi um bom concerto... que abre o apetite para o voltar a ver em Vilar de Mouros.
Ontem as sonoridades mais rock começaram a fazer-se ouvir. Com uns Xutos&Pontapés cheios de energia (comemoraram com este concerto os 25 anos de carreira) a levantarem pó pela primeira vez na
Cidade do Rock, a noite prometia.
Mas os concertos da noite foram dados por norte-americanos: Kings of Leon, Evanescence e Foo Fighters. Os Kings of Leon comprovaram o bom momento que este estilo vive. E é incrível que jovens de 20/22 anos consigam ter um estilo tão
seventies!) Uma banda a merecer atenção e mais concertos por cá (tal como os Jet, que actuaram no sábado).
Os Evanescence conseguiram bater o record de público ontem. Tendo anunciado que estava com uma amigdalite, Amy Lee conseguiu levar o público ao delírio. Músicas como “My Immortal” e “Bring me to Life” foram alguns dos pontos altos da noite. De realçar foram ainda os covers de Korn (“Thoughtless”) e Smashing Pumpkins (“Zero”). É uma das bandas do momento… e estão em grande forma.
A noite foi encerrada por uns enérgicos e eléctricos Foo Fighters. Tendo apenas passado por Portugal em 1998 (cancelaram, em 2001, um concerto no Ermal – no ano em que participaram no Rock in Rio.. de Janeiro), a banda era muito esperada entre nós. Abriram com um bloco de
greatest hits: “All my Life”, “Breakout”, “Learn to Fly”, “My Hero” e “Times like These” – um início
pé na tábua, a mostrar como o concerto
ia ser. Tocaram ainda temas como “Have it All”, “Enough Space”, “Stacked Actors” (dedicada aos Guns ‘n’ Roses, em tom provocatório), “Hey J.P.”, “MonkeyWrench”, “Tired” e “Everlong”. Regressaram para um encore com dois temas do primeiro álbum. Os Guns podiam ter dado um concerto melhor, mas ninguém se pode quixar da troca!
De parabéns está a Sic Radical, pela excelente cobertura que está a fazer – a transmitir todos os concertos em directo. Pode ser uma alternativa para quem acha que 53€ é muito dinheiro para uma noite de festival!
Resta esperar pelo próximo fim-de-semana!
Mike Patton poderá estar em estúdio com os Massive Attack. A notícia é avançada pelo site da Les Inrockuptibles, segundo o qual os rumores apontam para uma colaboração entre o norte-americano e a banda de Bristol, no sucessor de "100th Window".Certo é já o lançamento, no começo de 2005, de "General Patton vs The X-Ecutioners", um esforço conjunto do líder dos Tomahawk com o grupo de Rob Swift, Mista Sinista, Roc Raida e Total Eclipse.Já disponível encontra-se "Romances", um disco a meias para Mike Patton e o norueguês Ipecac, editora dirigida pelo próprio Mike Patton.
Os bilhetes para o concerto de Madonna no Pavilhão Atlântico, a 13 de Setembro, vão custar entre 61 e 151 euros, revelou à Lusa a promotora Música no Coração.
Depois da Música no Coração ter revelado, durante o Super Bock Super Rock, a presença dos Groove Armada na Zambujeira, foi adiantada ainda a presença dos Soulwax - os mesmos 2 Many Dj's que por lá estiveram (e arrasaram) o ano passado, mas desta vez para um concerto e não um set. Assim, o Sudoeste parece estar a confirmar a viragem que fez rumo a territórios e tendências mais dançáveis.
E o nosso primeiro Festival de Verão já acabou. A edição de estreia do Rock in Rio por terras lusas não foi um fiasco, mas também não foi o sucesso que a organização esperava. As falhas foram várias: desde um alinhamentos descabidos ao exagero do preço.
desse nome. Mas reis foram também os Slipknot, que mais uma vez deram um grande concerto por cá. Os Incubus sofreram ao actuar depois de Slipknot. São estas falhas de alinhamento que as organizações dos festivais não conseguem nunca corrigir… e é pena! De qualquer forma, um concerto de Incubus é sempre um bom concerto. Mesmo após uma enorme descarga de adrenalina. O concerto de Sepultura não foi dos melhores, nem sequer esteve ao mesmo nível do concerto do Sudoeste. Mas há quem o tenha considerado um bom concerto. Este dia provou ser o melhor de todos… E foi o único que fez justiça ao nome do Festival!
Já no dia seguinte, a média de idades acompanhou a qualidade musical – muito mais baixa. O concerto da noite coube aos Black Eyed Peas, que conseguiram pegar no público. Uma grande estreia desta banda! A princesa da Pop (a rainha estará por cá já em Setembro) deu um bom concerto a nível visual… mas esqueceu-se da parte musical! Nada grave para uma cantora… As Sugababes estiveram muito mornas, ao contrário do furacão brasileiro - Daniela Mercury abrilhantou a noite no dueto com a nossa Mariza – uma versão electrónica do clássico Garota de Ipanema.
O último dia de Rock in Rio Lisboa teve no concerto de Alicia Keys o seu ponto alto. De resto, Sting deu também um grande concerto.
Os Oasis vão celebrar dez anos de carreira com a reedição em DVD de "Definitely Maybe", o seu primeiro disco, de 1994.
Após uma década de carreira, os norte-americanos Creed anunciaram a separação.
Os britânicos Stereolab estão sem editora, na sequência da reorganização da Warner Music. Segundo a Rolling Stone, a companhia poderá vir a dispensar quase metade dos seus 170 artistas, ao passo que aqueles que continuarem no seu catálogo terão de passar a trabalhar com orçamentos mais reduzidos.
Os dEUS poderão actuar no Festival Sudoeste a 8 de Agosto. A notícia surge na sequência da revelação do programa da 5ª Mostra de Cinema Europeu de Tavira, na qual Tom Barman, vocalista da banda belga, vai apresentar a sua primeira longa metragem, "Any Way The Wind Blows". O artista estará em Tavira a 9 de Agosto, nos Claustros do Convento do Carmo, onde irá realizar também um DJ set.
O brasileiro Otto é o mais recente nome confirmado para o Optimus Hype@Meco, que decorre a 10 de Julho, no Meco.
Desta vez é seguro. Está já definida a data para o concerto de Madonna em Portugal - 12 de Setembro.
Os norte-americanos Dandy Warhols são a mais recente confirmação para o Festival do Sudoeste. O espectáculo está marcado para 6 de Agosto e dá início à digressão europeia da banda - em promoção do "Welcome To The Monkey House", álbum editado em 2003.
Os Black Rebel Motorcycle Club são a mais recente aquisição do Festival Paredes de Coura. Em declarações à Agência Lusa, a organização garantiu a presença da banda norte-americana no festival.
O VIII Matosinhos em Jazz arranca hoje, prolongando-se até ao próximo sábado, no auditório da Exponor, em Leça da Palmeira, com um concerto do músico Toots Thielemans. Este instrumentista é um dos principais responsáveis pela valorização da harmónica no universo musical do jazz, depois de durante muitos anos ter tido um papel secundário.
Ozzy e Sharon Osbourne deram permissão ao proprietário de uma geladaria nos Estados Unidos para baptizar dois novos sabores de gelados com os seus nomes.
A Feira do Livro do Porto abre hoje as portas, com os editores a apostarem em preços mais baixos do que o habitual para chamar a atenção do público e combater a crise económica.
Mais dois nomes juntam-se aos festivais de Verão. De acordo com o Blitz, PJ Harvey virá a Portugal no próximo dia 18 de Julho, apresentar o novo "Uh Huh Her", a lançar no final deste mês. A britânica far-se-á acompanhar de uma banda composta por Josh Klinghoffer (multi-instrumentista), Dingo (baixista, ex-The Fall) e Rob Ellis (bateria).
O 10º Festival Super Bock Super Rock, que se realiza entre 9 e 11 de Junho no Parque do Tejo, já tem horários definidos para cada uma das bandas.
E o cartaz de mais um Festival de Verão está revelado... Chama-se República Independente e as tendências dançáveis serão a vedeta por lá! A acontecer no próximo dia 17 de Julho no parque Krazy World (Albufeira-Algarve), este festival irá reunir nomes importantes da dance scene internacional. Por lá irão passar os Chemical Brothers (que estarão também em Vilar de Mouros), Andy Smith (Dj dos Portishead), Leeroy Thornhill (ex-Prodigy), Felix da Housecat e 4 Hero. Por lá passarão também os portugueses DJ Vibe e Rui Vargas.
Eles vêm aí! Este ano os cartazes dos nossos Festivais de Verão prometem. Estão mais fortes do que nunca e vão provocar um verdadeiro colapso financeiro nos nossos bolsos. O roteiro deste ano é mais extenso, com duas novidades: o Rock in Rio e um Super Bock Super Rock em novos moldes.
Já o 
Andar no Porto é uma aventura. O solo da cidade assemelha-se à superfície da lua. Os portuenses ficam com a cabeça a andar à roda com o trânsito. A conjugação de várias obras fez da circulação na cidade uma missão quase impossível.
Experimentamos apanhar o 92 e seguir viagem até à Lapa. Demoramos quase 45 minutos – e note-se que apenas 3 paragens separam os Aliados da Igreja da Lapa. O autocarro estava a rebentar pelas costuras e a paciência desaparece proporcionalmente à entrada de mais pessoas no autocarro.
Já do lado de Gaia, os acessos ao Centro Comercial encontram-se congestionados, sendo muitas as buzinadelas que ecoam no ar.
Durante muito tempo a grande paixão de Jorge Gabriel foi a rádio. Começou em 1984, aos 16 anos no «Musicomania», um programa da Antena 1 destinado aos jovens. Passou pela Comercial - «um grande templo da rádio, onde estavam os nossos ídolos e a nossa música» -, pela Renascença e pela Antena 1.
São 0,30 da manhã. Enrolada num cobertor, uma mulher dorme sobre o cimento do passeio, abrigada apenas pelo muro que ladeia o quarteirão. Quando ouve a porta de uma carrinha abrir-se, desperta com movimentos lentos. O som já lhe é familiar. É a equipa da Legião da Boa Vontade (LBV) que chega com sopa, leite e pão. Provavelmente a única refeição quente que tomou ao longo do dia.
José Almeida é um chefe de uma numerosa família portuense. Vive nas Fontainhas, um local onde as condições habitacionais são precárias e a pobreza é uma companheira do dia-a-dia. Em conversa, descobrimos como o drama do desemprego está a afectar a vida dos portugueses. Nesta altura, os casos humanos são bem mais importantes do que os números.
Só por curiosidade, quantas divisões tem a sua casa?
Conhece muitas pessoas no mesmo estado que o seu?
Criada em 1989 e situada no coração do Porto, a Fundação de Serralves está inserida numa quinta de rara beleza, na qual se integram um edifício da década de 30 e um Museu de Arte Contemporânea, instalado num parque de 18 hectares. No seu conjunto, a Casa de Serralves, o Museu e o Parque constituem o núcleo patrimonial da Fundação. Do conselho de fundadores fazem parte entidades como o Estado Português, várias instituições bancárias e de seguros, a Câmara do Porto, as Universidades do Porto e do Minho, a Associação Comercial do Porto, a Lusomundo, a STCP, a Vodafone e a TMN, entre muitas outras.
O espaço da Fundação é um espaço mutável, diferente em cada visita que fazemos. Tanto nas obras que se encontram expostas, como nas características do Parque e mesmo do próprio Museu. O Museu de Arte Contemporânea não é um simples museu. É um espaço diferente, onde a arte se funde com a natureza numa simbiose perfeita. O Parque conta com várias esculturas da colecção da fundação e outras que se encontram a título temporário.
E hoje este blog sofre uma alteração...
E como uma nova folha de um livro já nosso conhecido, assisti à chegada do novo ano sem nenhuma expectativa. Posso mesmo dizer que recebi 2004 com apatia, como se a noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro mais não fosse do que uma vulgar passagem… para um novo dia. Um ano é apenas uma baliza temporal, convencionada pelos homens, de modo a lhes permitir ter uma sensação de controlo do avanço desenfreado dos relógios, do avanço implacável do tempo.