quinta-feira, novembro 27, 2003

Já falta menos de um mês para o Natal! E falta ainda menos para as Férias!

sexta-feira, novembro 21, 2003

Visitem o meu novo Blog! É bastante diferente deste, mas espero que gostem! Sigam o link para o Diário Imperfeito!

quinta-feira, novembro 13, 2003

(trabalho de Imprensa)

“Durão Barroso nunca será um bom primeiro-ministro”– acredita o jornalista e comentador Miguel Sousa Tavares



O romance Equador de Miguel Sousa Tavares , o seu primeiro romance, está a ser um sucesso de vendas. Já vendeu 80 mil exemplares, apesar do seu elevado preço (27€). O jornalista fala-nos do seu sucesso literário, da TVI e do estado do país.

Miguel Sousa Tavares afirma que no início duvidava se “estava à altura”, mas adianta que retirou dele “tanto prazer quanto sofrimento e tanto esforço quanto alegria”. “Equador é a história de Luís Bernardo Valença, nomeado governador-geral de S. Tomé e Príncipe pelo rei D. Carlos. Depois de ter escrito livros de reportagem, crónicas, contos e um livro infantil, Miguel Sousa Tavares afirma:

-Não sei se está ou não ao mesmo nível do meu trabalho jornalístico, mas seguramente não me envergonha.

Adianta que não sabia se algum dia iria acabar de o escrever e que a sua mulher foi a pessoa que o acompanhou ao longo da escrita. O jornalista afirma, ainda, que foram os editores “que me convenceram a escrever o Equador”. Durante a escrita deste romance Miguel Sousa Tavares suspendeu as suas crónicas “no Público, na Máxima, no Diário Digital, tudo!”, apenas manteve a sua coluna n’A Bola, “simplesmente porque era o texto que me saía com mais naturalidade e porque os portugueses gostam muito de discutir futebol e eu não sou excepção”.
As críticas têm sido positivas e o público tem recebido bem o seu primeiro romance. A prova disto mesmo é o número de exemplares vendidos: 80 mil, um número extraordinário dado o seu elevado custo: 27€ - “é mesmo um livro muito caro”. Miguel Sousa Tavares lembra ainda que se Equador vendeu este número de exemplares, “cada livro já passou por duas ou três pessoas, o que dá mias de 200 mil leitores. É muita, muita gente.”
Relativamente à análise política, o jornalista e comentador afirma:

- O essencial das minhas críticas em relação ao País não muda. É uma espécie de lodo que se agita, que às vezes muda de recipiente, mas que continua toda lá.

Considera que a qualidade da informação da TVI não difere muito da da SIC e que:

- A televisão em Portugal só mudará quando a RTP der um passo no sentido certo.

Ainda sobre a TVI, Miguel Sousa Tavares adianta que sempre teve total liberdade e que no dia em que não a tiver se vai embora. Afirma, também, que contaria a linha editorial da televisão privada em relação ao processo Casa Pia. Em relação à restante programação do canal, o jornalista não hesita em afirmar:

- A televisão não tem de ser a porcaria que é. Acho que deveríamos expatriar a Endemol, deveríamos expulsá-la de Portugal. Nenhuma outra entidade tem provocado tantos prejuízos ao País. Muito sinceramente, eu punha a Endemol daqui para fora.

Acredita que outro cenário é possível, relembrando que “quando só havia uma televisão em Portugal, a seguir à telenovela, o programa mais visto era a Grande Reportagem, que Miguel Sousa Tavares fazia juntamente com José Manuel Barata-Feyo.
Sobre o canal sociedade afirma que “ninguém sabe ao certo o que será e é possível que seja apenas um saco de gatos.
Em conclusão, Miguel Sousa Tavares afirma que o primeiro-ministro, Durão Barroso, “não tem uma ideia (…), nunca será um bom primeiro-ministro.

quarta-feira, novembro 12, 2003

Hoje estou sorridente!

quinta-feira, novembro 06, 2003

(trabalho de Imprensa)

"O mais provável é que não volte a ver outro Watergate na minha vida"



Bob Woodward recebeu, em 1973, o prémio Pulitzer por ter tornado público o escândalo de Watergate. Em consequência da decoberta da espionagem que Nixon fez ao quartel-general da oposição democrática (o edifí­cio com o nome pelo qual ficou conhecido este caso: Watergate), o presidente norte-americano demitiu-se. Este jornalista norte-americano, que tem formação em Direito, continua a trabalhar no jornal que lhe deu a fama global, o The Washington Post apesar de casado com uma redactora do The New Yorker. Os livros que escreve são um sucesso de vendas. Estivemos à  conversa com Bob Woodward, que afirma que "o bom jornalismo, sobretudo o jornalismo de investigação que descobre o que alguns não querem que seja descoberto, continua a ser necessário e continua a ser praticado", embora considere que se podia fazer mais jornalismo de investigação.

Afirmando que o instrumento do jornalismo de investigação é "paciência, paciência, paciência", Bob Woodward considera que:
-O jornalismo deve ser medido pela qualidade da informação que oferece, não pelo dramatismo ou pela pirotecnia com que o tempera. Mas não vou juntar-me ao coro de lamentações. Continua a haver muito bom jornalismo. E o público, que é inteligente, sabe distinguir o bom do menos bom.
Em relação aos escândalos polí­ticos, Woodward considera que "os Presidentes irritam-se, ficam loucos, gritam e barafustam", quando "o escândalo é algo que, como um furacão, uma guerra ou uma crise económica, deve e pode ser gerido", bastando "elaborarem uma estratégia para o enfrentar". Considera que o principal erro de Nixon foi:
-Entrincheirar-se no desmentido e numa operação maciça de encobrimento. Teria podido salvar-se se, a meio do escândalo, tivesse reconhecido a culpa e pedido perdão. O povo norte-americano tem uma grande capacidade para perdoar, mas exige uma confissão dos pecados.Sobre o caso Watergate, Woodward adianta que:
-O nosso (referindo-se também a Carl Bernstein) papel em Watergate foi mitificado até ní­veis absurdos. Nós não derrubámos Nixon. As nossas histórias fizeram parte de uma longa e complexa cadeia de acontecimentos que durou anos. Por isso digo que o mais provável é que não volte a ver outro Watergate na minha vida.Bob Woodward considera Bill Clinton "uma mistura muito particular de debilidades e pontos fortes".
O seu último livro, Maestro, é sobre Alan Greenspan, o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos. Questionado por que motivo está tão interessado pela figura de Greenspan, Bob Woodward afirma que:
- Adoptei o ponto de vista do jornalista e perguntei a mim próprio: que aconteceu de mais imporante nos Estados Unidos nos últimos dez anos? Claro que foi a expansão económica. Então comecei a olhar para isso e disse: OK, por que tivemos uma expansão económica? E verifiquei que os caminhos mais importantes conduziam a Greenspan, que ele não só regula as taxas de juro da Reserva Federal, como actua nos bastidores, como actor principal, nas crises internacionais(...). Com muita frequência, Greenspan tem uma estratégia, faz um pacto, é o principal jogador e o principal pensador nos grandes temas económicos norte-americanos e internacionais.Bob Woodward conclui afirmando que "o cinismo é fatal neste ofí­cio [jornalismo], mas uma dose de cepticismo não só é saudável, como nos vem inevitavelmente com o tempo".

quarta-feira, novembro 05, 2003

Só me apetece beijar-te, sabes?! Amo-te tanto! Sou doido por ti! Nem tenho palavras!

terça-feira, novembro 04, 2003

Hoje escrevo estas curtas linhas com um estado de espírito que não consigo classificar! Não estou zangado, não estou magoado, não estou nada! E ao mesmo tempo estou tudo! Sinto-me a desfazer por dentro, a morrer, sem esperança de que este estado sofra uma reviravolta! Bastava um simples gesto para voltar a acreditar num futuro... Espero apenas um simples gesto, uma simples chamada! Será pedir muito? É pedir muito, meu amor?!